O advogado Sérgio Queiroz, responsável pela defesa de Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, concedeu entrevista ao blog de Guilherme Amado ao retornar ao Brasil. Ele revelou que o ex-jogador está com sentimento de injustiça e afirmou que “Ronaldo é vítima”.
“Ele foi usado como cortina de fumaça pelas autoridades paraguaias para encobrir algo maior”, constou o advogado e explicou o que de fato teria ocorrido. “As pessoas que convidaram Ronaldo e Assis entregaram os passaportes prontos. Eles não sabiam que eram falsos.”

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Torneio de futsal animou a prisão enquanto Ronaldinho estava lá
Reprodução/Twitter

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Ronaldinho deixa a prisão no Paraguai após 32 dias detidos por uso de passaporte falso
Reprodução

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O ídolo autografa camisa de outro detento
Reprodução

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O astro e o irmão mostram os passaportes
Reprodução/Twitter Ministério Público do Paraguai

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O Ministério Público do Paraguai exibiu os documentos
Reprodução/Twitter Ministério Público do Paraguai

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O ex-jogador acumula problemas com a Justiça
Divulgação

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Ele cumpre prisão domiciliar em hotel de luxo em Assunção
Divulgação
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“Os documentos foram produzidos dentro do governo Paraguai e uma das investigadas, uma brasileira, foi ao Paraguai pegar os documentos e trouxe para o Brasil, quando eles foram entregues aos dois, para que eles pudessem entrar no país. Não é como se eu fosse numa lan house, imprimisse um documento falso e usasse para entrar no país. Os passaportes falsos desse esquema eram feitos e saíam adulterados do próprio governo paraguaio” esclareceu Queiroz.
A defesa revelou ainda que chegaram a pedir dinheiro a Ronaldinho em troca da solução do caso. “Nenhuma autoridade nos procurou diretamente pedindo propina. Existiam muitos aventureiros, intermediários que chegavam vendendo todo tipo de facilidade. Pedidos de dinheiro para resolver tudo. Houve quem pedisse 200 mil dólares, 300 mil e até um pedido de 1 milhão.
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