Veja times que, como o Cruzeiro, não tiveram o que comemorar no centenário

O Cruzeiro segue seu calvário na Série B do Campeonato Brasileiro. Na temporada que completa 100 anos de vida, o time mineiro vive uma das piores épocas de sua existência e provavelmente deve seguir na divisão de acesso à elite também em 2021.

Veja, além da Raposa, outros times que preferem esquecer o ano de seus centenários:

Raposa na lama
O ano do centenário do Cruzeiro não poderia ser pior. Com uma campanha muito ruim no Campeonato Brasileiro em 2019, o time mineiro acabou rebaixado e teria que jogar a Série B em 2020. Agora, vai encerrar a disputa da competição em 2021 e deve permanecer na segunda divisão na temporada em que completa 100 anos.

Mas a queda expôs não só o péssimo futebol praticando dentro de campo, mas a inacreditável crise financeira e administrativa no clube. O ano do centenário começa com o clube seguindo seu calvário na Segundona nacional e poderia terminar pior, com o time rebaixado para a Série C.

Coube a Luis Felipe Scolari amenizar um pouco a dor do cruzeirense e o treinador ao menos deve conseguir evitar a queda para a terceira divisão. A 11 pontos do Juventude, último time na zona de acesso à Série A, é bem provável que a Raposa permaneça disputando a Série B na temporada de seus 100 anos de existência.


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Muito ataque, nenhum título
“Vai Flamengo, balança a rede do adversário”. Esse era um trecho do refrão do Rap do Centenário, canção que os flamenguistas entoavam em 1995, ano em que o clube completava 100 anos. Mas a música parece não ter contagiado tanto o elenco flamenguista e o time terminou a temporada sem nenhum título.

O time apostou alto para a temporada, na expectativa de brindar seu torcedor com troféus no ano de seu centenário. Era formado o “Melhor Ataque do Mundo”, com Sávio, Romário e Edmundo. Porém, mesmo com tanto poder de fogo, o clube terminou 1995 sem levantar taças.

Em entrevista recente ao Fox Sports, o atacante Sávio deu sua versão para que as coisas não tenham acontecido da forma esperada.

“Não tínhamos um time competitivo, não tivemos tempo de treinar, de nos preparar. Também faltou um comando técnico forte. A gente pode criar um time com grandes individualidades, mas se não tiver questões básicas do futebol, como um bom grupo de trabalho, fica difícil. E foi uma pena, porque a expectativa era realmente grande”, disse.

Só salvou o estádio
Em 2014, o Palmeiras completou 100 anos. Mas sem nada a comemorar. Assim como durante quase toda a década de 2000 e o começo da próxima década, o alviverde acumulou vexames e decepcionou novamente seu já combalido torcedor.

Depois de voltar da Série B, rebaixado em 2012, a expectativa em uma boa temporada do Porco era alta no ano do centenário. Entretanto, o filme dos anos anteriores se repetiu e o clube colecionou fracassos e mais uma vez causou sofrimento em sua torcida.

O desempenho ruim antes da Copa do Mundo no Brasil fez a diretoria apostar em um estrangeiro no comando do time: o argentino Ricardo Gareca chegava para tentar salvar a temporada do centenário palmeirense. Porém, a aposta não teve o resultado esperado e o treinador foi demitido. Com uma vitória em nove jogos no Brasileirão, o gringo acabou encerrando precocemente sua passagem pelo Brasil.

Coube a Dorival Junior tentar evitar a segunda queda para a Série B em menos de dois anos, a terceira na história do clube. A salvação veio apenas na última rodada e graças ao rival Santos, que venceu o Vitória e acabou mantendo o arquirrival na Série A em 2015.

Assim, no ano de seu centenário, o Palmeiras só comemorou mesmo a inauguração do Allianz Parque, seu novo e moderno estádio.

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