Como se não bastasse a derrota por 4 x 2 para o modesto Spezia na prorrogação, após empate por 2 x 2 no tempo normal, no estádio Olímpico, em Roma, que eliminou a Roma nas oitavas de final da Copa da Itália, o técnico português Paulo Fonseca esteve ainda no centro de um episódio insólito e que podia custar caro. O time da casa realizou seis substituições, uma a mais que as cinco permitidas – foram quatro nos 90 minutos regulamentares e duas no tempo extra.
Recentemente, a Fifa aprovou uma substituição extra (a sexta) na prorrogação de uma partida, mas essa norma ainda não está prevista no regulamento da Copa da Itália. Assim, mesmo que a Roma tivesse vencido o Spezia, seria eliminada da competição.
Questionado sobre o tema, Paulo Fonseca, visivelmente frustrado com a eliminação e o erro, remeteu o assunto para uma reunião interna do clube. “Se há um problema, temos de discutir internamente”, disse o treinador português.
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Paulo Fonseca foi obrigado a mexer na equipe na prorrogação, quando a Roma ficou reduzida a nove jogadores por conta das expulsões do goleiro espanhol Pau Lopez e de Gianluca Mancini. Foi então que o técnico português colocou o arqueiro brasileiro Daniel Fuzato e o zagueiro Ibañez. Antes tinha colocado Jordan Veretout, Rick Karsdorp e Carles Perez no tempo regulamentar e o centrroavante bósnio Edin Dzeko no início do tempo extra.
O único a dar conta do erro foi o lateral Lorenzo Pellegrini que, ao lado de Paulo Fonseca, explicava ao técnico que era a sexta substituição. Mas já era tarde, já que a troca já estava consumada. O jogo recomeçou, mas a Roma já sabia que iria ser eliminada com uma derrota por 3 x 0 pela Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano).
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