O lateral Marcinho, ex-Botafogo, se apresentou nesta segunda-feira (4/1) à 42ª delegacia da Polícia Cívil, na Zona Oeste do Rio, para esclarecer o atropelamento de um casal na última quarta-feira (30/12). Ao lado do pai, que confirmou ser o jogador quem estava ao volante, e do advogado, Gabriel Habib, ele deu sua versão ao caso que resultou na morte de Alexandre Silva de Lima e deixou Maria José Cristina Soares ferida.
Na saída da DP, o advogado Gabriel Habib explicou porque Marcinho não parou para prestar socorro. “O Márcio é uma pessoa pública, recebe ameaças pela torcida do Botafogo já há algum tempo. Tem lugar que ele nem frequenta por causa disso, sai de boné. Ele não prestou socorro porque estava com muito vidro no olho, muito apavorado, e ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam aglomerando no local”, afirmou o advogado. Ele também assegurou que o jogador está dando suporte para a família.
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Habib também garantiu que o jogador não havia feito uso de bebida alcoólica e trafegava na velocidade da via. “Ele não bebeu nesse dia, estava sóbrio e vai estar tudo comprovado. Ele diz que estava por volta de 60 km/h”, defendeu.
O acidente
Os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima atravessavam a Avenida Sernambetiba, na altura do número 17.170, quando foram atropelados. O motorista fugiu sem prestar socorro.
O carro, um Mini Cooper, foi abandonado a aproximadamente 600 metros do local, passou por perícia e, posteriormente, foi guinchado por uma seguradora para o prédio de Sérgio. O veículo está no nome de uma empresa de produtos hospitalares da qual o pai de Marcinho é sócio. Desta forma, a polícia conseguiu chegar até o jogador.
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