A situação delicada do Botafogo no Campeonato Brasileiro — na 19ª e penúltima colocação, dentro da zona de rebaixamento — tem causado revolta nos torcedores. Nesta terça-feira (1/12), o protesto teve críticas mais fortes e com mensagens de intimidação nos muros do estádio Engenhão, na zona norte do Rio de Janeiro, e na sede social do clube, em General Severiano, na zona sul.
Em algumas pichações foram feitas até ameaças de morte. “Já ouviram falar em morte de jogador?”, “O Botafogo vale mais que suas vidas”, “Protejam as crianças”, “Vai morrer, seus fdp” e “Mercenários” foram algumas das frases escritas nos locais.
Torcida do Botafogo ameaçando os jogadores.
O melhor é que o jogo é no SÁBADO. pic.twitter.com/vOsTFIJSTa
— Futmais (@futtmais) December 1, 2020
O protesto acontece um dia após o anúncio de que Eduardo Barroca, novo técnico do Botafogo, está com a Covid-19 e não poderá comandar a equipe contra no clássico contra o Flamengo, neste sábado, no Engenhão, pela 24ª rodada do Brasileirão.
Mais sobre o assunto
-
Barroca testa positivo para a Covid-19 e não comanda Botafogo contra o Fla
Eduardo está de volta ao cargo de técnico do Glorioso após a demissão de Ramón Díaz na última sexta-feira (27/11)
-
Honda continua desabafo contra o Botafogo: “Não sou empregado, sou parceiro”
Meia já havia se pronunciado ameaçando deixar o clube e foi criticado por parte da torcida
-
Nas redes sociais, Honda ameaça deixar o Botafogo e dá prazo ao clube
O meia japonês utilizou as redes sociais para manifestar sua insatisfação
-
Botafogo demite técnico que não estreou e Barroca volta ao clube
O time carioca informou que as condições de saúde do treinador argentino, que nem sequer havia estreado, foram decisivas para o desligamento
Em fotos que circulam em redes sociais mostram outras frases na sede e no estádio com ameaças em caso de rebaixamento para a segunda divisão nacional ou se não vencer domingo (6/12) — mas, na verdade, o jogo contra o Flamengo é no sábado (5/12). Sobrou até para o Pai Sérgio de Ogum, que em setembro decretou o rebaixamento: “Bala no Pai Sérgio”.
Há ainda um endereço escrito como se fosse de um dirigente e críticas a jogadores com destaque no elenco como o japonês Keisuke Honda, o marfinense Salomon Kalou e o volante Cícero. “Honda boi”, “Fora, Cícero” e “Kalou volta pra África” foram as frases de protesto nos muros do Engenhão.
O post Engenhão e sede do Botafogo são pichados com ameaças: “Vai morrer” apareceu primeiro em Metrópoles.