Corinthians e Fortaleza foram a campo nesta quarta-feira (2/12), na abertura da 24.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com um objetivo em comum: se aproximar dos primeiros colocados na classificação. Mas o empate por 0 x 0 não ajudou nenhum dos times, que foram aos 30 pontos.
O Corinthians ao menos ganhou uma posição, chegando ao 10.º lugar. E ainda manteve a invencibilidade fora de casa sob o comando de Vagner Mancini – agora são três vitórias e três empates. A partida teve substituição de árbitro, motivada pela covid-19. Ricardo Marques Ribeiro contraiu o vírus e, por isso, Bráulio da Silva Machado foi chamado para seu lugar.
Na próxima rodada, o Corinthians faz o clássico com o São Paulo na Neo Química Arena, em 13 de dezembro, um domingo, às 18h15. O Fortaleza joga um dia antes, contra o Red Bull Bragantino, no inteior paulista.
O jogo começou com os dois times buscando o gol, porém, sem muita inspiração. Em cinco minutos, foram quatro conclusões, nenhuma com perigo. Aos 2, por exemplo, Otero cabeceou fraco um levantamento de Cantillo, facilitando a ação de Felipe Alves. A primeira grande chance foi do Fortaleza, aos 13 minutos. Osvaldo entrou pela esquerda em velocidade, se livrou de Gil e chutou forte, mas Cássio conseguiu espalmar.
Com o time da casa bem montado defensivamente, procurando atrair o Corinthians para, ao tomar a bola, explorar a velocidade de seus atacantes, os paulistas tinham dificuldade para encontrar espaços. A lentidão do time também não ajudava.
Assim, a única alternativa corintiana eram as bolas enfiadas por Cantillo para as subidas de Fagner. Em uma delas, o time conseguiu um escanteio, aos 22 minutos, e quase marca na cobrança de Lucas Piton. Bergson desviou a bola para trás, mas Felipe Alves conseguiu espalmar.
Como o Corinthians também marcava bem e o Fortaleza não conseguia armar jogadas, a partida ficou morna, chata, concentrada no meio-campo. O time paulista estava ligeiramente melhor e teve outra boa chance aos 30 minutos, com uma bomba da entrada da área de Luan, que participava pouco do jogo, em que Felipe Alves voou para espalmar. Na parte final da primeira etapa, o Fortaleza melhorou, teve algumas jogadas ofensivas em velocidade, mas não conseguiu levar perigo real contra o gol de Cássio.
O Corinthians voltou para o segundo tempo apostando ainda mais no toque de bola, mas, sem rapidez, permitia ao Fortaleza se organizar com facilidade. E cometia o erro de centralizar demais as jogadas. O time cearense manteve a proposta de apostar nos contra-ataques.
Aos 13 minutos, o Corinthians reclamou de um pênalti de Felipe em Gabriel, que o árbitro entendeu não ter existido, apesar de o jogador do Fortaleza ter tocado no volante na disputa do lance na área.
O jogo estava disputado, mas ainda muito concentrado no meio de campo. Por isso, as chances de gol permaneceram raras. Aos 26 minutos, o Fortaleza quase marca. Yuri César levantou na área, Tinga entrou em diagonal e cabeceou forte, mas Cássio pegou.
O Corinthians não tinha poder ofensivo e a situação ficou ainda pior aos 34 minutos, quando Jô foi expulso por agressão. Em uma cobrança de escanteio, ele atingiu um adversário. Chamado pelo árbitro de vídeo, Igor Benevenutto, para ver o lance, Bráulio Machado considerou que houve agressão e deu cartão vermelho ao atacante.
A vantagem numérica encorajou o Fortaleza a tentar abafar, enquanto o Corinthians procurava se preservar. Mas os atacantes do time cearense, apesar da vontade, não têm muita intimidade com a bola. Isso deu tranquilidade ao clube paulista, que acabou conseguindo o resultado possível diante das circunstâncias.
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