Ainda preocupado com a ameaça de rebaixamento, o Atlético-GO conquistou a sua segunda vitória seguida ao bater o Fluminense, por 2 x 1, nesta quarta-feira (16/12), no estádio Antônio Accioly, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O time goiano passou a ocupar a cômoda 9ª posição, com 34 pontos, além de impedir que o time carioca se aproximasse dos primeiros colocados, permanecendo com 40 pontos, em 7º lugar.
O Fluminense vinha de empate por 1 x 1 no clássico com o Vasco e não teve uma boa atuação. Errou muitos passes, criou poucas chances de gol e foi pouco competitivo. O Atlético-GO tinha vencido o Ceará, por 2 x 1, no Castelão, e aproveitou a confiança para somar três pontos valiosos com muita aplicação e dedicação.
O jogo
No começo, o Atlético-GO se deu melhor. Por estar bem posicionado, não correu riscos na parte defensiva e, ao mesmo tempo, ficou pronto para aproveitar as falhas de erros de passes do Fluminense. Por conta disso, o jogo ficou equilibrado até os 30 minutos.
Mas no fim do primeiro tempo, o time goiano passou a apertar a saída de bola carioca e começou a criar chances. Aos 36 minutos, após cruzamento de Dudu, o meia Gustavo Ferrareis cabeceou para fora. Três minutos depois, Yuri saiu jogando errado e a bola ficou nos pés dos atleticanos. Marlon Freitas fez o passe na área para Chico que finalizou desequilibrado. O goleiro Marcos Felipe evitou o gol ao esticar o pé esquerdo.
O gol estava maduro e saiu aos 42 minutos. Desta vez, a bola foi roubada no meio-campo, com Ferrareis lançando Marlon Freitas pelo lado direito. Ele caminhou até dentro da área e cruzou rasteiro. A bola atravessou toda a pequena área até a segunda trave, onde Wellington Rato completou com um leve toque para as redes.
2ª etapa
Com o atacante Fernando Pacheco no lugar do meia Michel Araújo, o Fluminense começou o segundo tempo mais adiantado. Mesmo tendo mais posse de bola, o time carioca abria espaços para os contra-ataques goianos. Parecia ser um risco assumido pelo técnico Marcão, efetivado no lugar de Odair Hellmann, que se transferiu ao futebol árabe.
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Pagou para ver e quase custou o segundo gol atleticano aos 17 minutos. Wellington Rato ajeitou a bola na linha da grande área e chutou forte a no alto. O goleiro Marcos Felipe fez grande defesa, trocando de mãos e espalmando para escanteio. O Fluminense tinha, como sempre, suas esperanças depositadas no meia Nenê. Ele cruzou rasteiro em direção à pequena área, mas Hudson chegou atrasado de carrinho para tentar completar, aos 22 minutos.
Os técnicos continuaram com as substituições: o Atlético para reforçar a marcação e o Fluminense para tentar ganhar poderio ofensivo e, quem sabe, empatar. Com a ajuda do VAR, o Atlético-GO teve um pênalti a seu favor. Após escanteio, desequilibrado, a bola tocou no braço direito de Nenê. O curioso é que o meia Nenê já tinha sido trocado por Ganso antes do árbitro consultar o VAR, portanto, soube da penalidade sentando no banco de reservas.
O goleiro Jean cobrou o pênalti com categoria, sem tomar distância e deslocando Marcos Felipe que caiu do lado direito, com a bola entrando mansamente do outro lado aos 42 minutos. O Fluminense achou o seu gol aos 47 minutos, após um levantamento de Lucca e que Felippe Cardoso desviou de cabeça, após saída errada do goleiro Jean, que trombou com o zagueiro João Victor.
Os times só voltam a campo agora após o Natal, num ano atípico marcado pela pandemia da covid-19. Em 26 de dezembro, o Fluminense vai receber o líder São Paulo, no Maracanã, às 21 horas. Um dia depois, o Atlético-GO enfrentará o Grêmio, em Porto Alegre, a partir das 20h30.
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