Maradona recebeu homenagens de rivais em seu último ato como técnico

O último ato de Maradona no futebol foi como técnico do Gimnasia y Esgrima La Plata. Depois de 24 anos, ele voltou a trabalhar em um clube argentino em 2019 e foi uma atração à parte no campeonato nacional. Todos os adversários demonstravam respeito quando iam enfrentá-lo e, por onde o Gimnasia jogava, ele era homenageado, independentemente do placar da partida. Os atos de carinho devem se intensificar nos próximos dias, após a morte nesta quarta-feira (25/11), devido a uma parada cardiorrespiratória. 

Era comum Maradona receber camisas com seu nome estampado nas costas ou placas de felicitações pelos serviços prestados ao futebol do país. Outra reverência dos torcedores, era a confecção de grandes bandeiras com o seu rosto.

O anúncio da chegada de Maradona ao Gimnasia mexeu com as estruturas do futebol argentino. Em 8 de setembro de 2019, cerca de 30 mil torcedores lotaram o estádio em La Plata para dar as boas-vindas a Maradona. Seu último trabalho em um clube do país havia sido em 1995, após passagens por Deportivo Mandiyú, em 1994, e Racing. Anos depois, de 2008 a 2010, ele dirigiu a seleção argentina. No exterior, ele trabalhou no Al Wasl e no Al Fujairah, dos Emirados Árabes, e no Dourados de Sinaloa, da segunda divisão do México.

Apesar de toda a idolatria, os resultados de Maradona como treinador não foram bons. Tanto é que ele mesmo afirmou que a decisão da Associação de Futebol Argentino (AFA) de encerrar a temporada passada por causa da pandemia do novo coronavírus e cancelar o rebaixamento foi como “nova mão de Deus”, pois a sua equipe iria cair de divisão. Vale lembrar que na Copa do Mundo de 1986, Maradona fez um dos gols na vitória da Argentina sobre a Inglaterra (2 a 1), nas quartas de final, com a mão e brincou após o jogo dizendo que havia sido “La mano de Diós”.

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