Flamengo preferiu não pagar para ver se Dome resolveria seus problemas

Durou menos de 100 dias a passagem de Domènec Torrent à frente do Flamengo. Depois das goleadas sofridas para Atlético Mineiro e São Paulo nas últimas rodadas do Brasileirão, os rubro-negros tomaram a decisão de demitir o treinador espanhol, anunciada nesta segunda-feira (9/11). Num ambiente de parâmetros muito altos após a saída de Jorge Jesus e exigências enormes pelo nível de investimento, o trabalho de Dome estava abaixo do que se exigia, embora menos desastroso do que muitos pintavam. Entretanto, as insistências do comandante, sua falta de flexibilidade e a falta de clima interno pareceram acelerar sua saída, tanto quanto as derrotas acachapantes que se repetiram nestes últimos três meses.

Dome treinou o Flamengo por 26 partidas. Venceu 15 jogos e empatou cinco, com aproveitamento de 64% dos pontos. Olhando friamente, não é um desempenho tão ruim, especialmente pensando na falta de tempo para se adaptar ao clube e para treinar. Ao longo de seus 98 dias na Gávea, o espanhol disputou uma partida a cada 3,7 dias. Precisou conhecer o elenco com o bonde andando rumo ao Brasileirão e não pôde manejar tanto as atividades de sua equipe, considerando a rotina atropelada pelo calendário de 2020 – entre viagens, lesões e os casos da Covid-19 dentro do clube. Dito isso e feitas as ressalvas, o impacto negativo sobre o trabalho foi bem mais visível que o positivo.

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