A Fifa deu ganho de causa ao Nagoya Grampus em ação contra Jô e o Corinthians, que contratou o centroavante na sequência da sua saída do clube japonês. O time paulista e o jogador foram condenados a ressarcir a equipe asiática em cerca de US$ 3,4 milhões (aproximadamente R$ 18,3 milhões). A decisão ainda cabe recurso.
Sobre o assunto, o Corinthians confirmou ter sido notificado da decisão. Agora, então vai solicitar os detalhes do veredicto antes de tomar os próximos passos. A tendência é que o clube e Jô recorram à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a punição imposta pela Fifa.
“O Sport Club Corinthians Paulista recebeu na tarde desta terça-feira o resultado da decisão que envolve o atleta Jô e seu ex-clube, Nagoya Grampus. O clube tem 10 dias para solicitar os fundamentos da decisão para a Fifa e assim tomar as providências necessárias”, afirmou o clube.
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Em 21 de junho, o Nagoya Grampus divulgou nota oficial em que confirmava a rescisão do contrato de Jô e alegava justa causa. Além disso, comunicou que estava levando o caso à Câmara de Resoluções de Disputas da Fifa, que agora optou pela punição ao clube paulista.
O Nagoya Grampus afirma que rescindiu com Jô por abandono de emprego, o que o levou, além de deixar de pagá-lo a partir de abril, a solicitar uma indenização. O impasse se dá porque o time japonês avalia que o atacante não poderia ter deixado o país em fevereiro, quando sofreu lesão no joelho, quando fez tratamento no Brasil, e quando as atividades no futebol local foram paralisadas por causa da pandemia do coronavírus.
Jô foi contratado pelo Nagoya Grampus por cerca de R$ 40 milhões no início de 2018 e tinha vínculo com a equipe japonesa até janeiro de 2021, tendo atuado com a camisa da equipe pela última vez em dezembro de 2019. Ele foi anunciado como reforço pelo Corinthians em 17 de junho, tendo firmado vínculo com a equipe paulista até o final de 2023.
Cria da base do Corinthians, Jô está na sua terceira passagem pelo time alvinegro. Ele estreou pela equipe profissional em 2003, quando tinha apenas 16 anos, e jogou até 2006, quando foi vendido para o CSKA Moscou, da Rússia. Retornou em 2017 para viver seu melhor momento no time que o revelou, sendo campeão do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro, do qual se tornou o primeiro artilheiro alvinegro, com 18 gols.
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