A prisão preventiva de Robson de Oliveira foi prorrogada até abril de 2021 nesta quinta-feira (22/10), durante audiência em Moscou. Até lá, o ex-motorista do jogador Fernando completará dois anos preso sem sequer ter passado por um julgamento.
Os advogados de Robson propuseram à Justiça russa o pagamento de 10 milhões de rublos (aproximadamente R$ 730 mil) como fiança para que o motorista aguarde o dia do julgamento em liberdade. No entanto, a oferta foi recusada por ele não moradia fixa, nem emprego na Rússia.
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De acordo com a defesa, a quantia oferecida seria paga pela família do jogador e ao final do processo teria a possibilidade de ter o dinheiro devolvido, num tipo de pagamento caução. Haverá ainda uma nova tentativa de convencer a juíza O.V. Pischukova na próxima audiência, marcada para 9 de novembro, de que Robson tem como se manter no país.
“Vamos editar um vídeo mostrando que o Robson tem onde morar lá e informar, também, que a família do jogador (Fernando) se comprometeu a arcar com as despesas de alimentação e moradia do Robson enquanto ele estiver em liberdade, aguardando o julgamento”, disse Olímpio Soares, advogado que representa o motorista no Brasil.
“A juíza não aceitou dessa vez, por entender que ele não teria como se bancar no país, fora da prisão. Mas vamos mostrar para ela que ele terá esse auxílio, conforme prometido pela família”, garantiu. De acordo com ele, a família do atleta iria contribuir com 2 mil dólares por mês, além do pagamento da fiança.
Lembre o caso
Robson foi detido na Rússia, em março de 2019, por posse de um medicamento ilegal no país, o Mydeton, cloridrato de metadona. O motorista e sua esposa, Simone, foram contratados pela família de Fernando para levar o remédio do sogro do jogador. Ele já está preso há um ano e sete meses.
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