A empresária de Robinho, Maria Alija Ramos, e o advogado Luciano Santoro afirmaram que as transcrições de interceptações telefônicas feitas com autorização judicial “não foram corretamente traduzidas para o idioma italiano”.
Nas conversas obtidas com autorização da justiça italiana, Robinho admite ter participado de ato que levou o atleta a ser acusado de estupro coletivo, em Milão, junto a outros amigos. Com base nessas gravações, o atleta foi condenado em primeira instância a nove anos de prisão pelo crime.
Reportagem do GE revelou detalhes sobre o inquérito nesta sexta (16/10).
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Em resposta, os representantes de Robinho declararam que o jogador “reitera que não cometeu o crime do qual é acusado e que sempre que se relacionou sexualmente foi de maneira consentida”, diz a nota.
“Por se tratar de processo sigiloso e ainda em curso, estamos impedidos de falar sobre o mérito das acusações. Entretanto, sobre a divulgação em si, deve ser esclarecido que há nos autos provas suficientes da inocência de Robinho – as quais infelizmente não foram divulgadas na matéria – e outras que ainda serão apresentadas à Justiça italiana, que certamente levarão à sua absolvição. Há diversas conversas interceptadas que não foram corretamente traduzidas para o idioma italiano, o que levou ao equívoco de interpretação”, diz o comunicado.
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