A cada rodada surgem notícias de novos casos de Covid-19 no futebol brasileiro, mostrando que o protocolo de segurança imposto pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não tem sido eficaz em frear a disseminação do vírus no esporte. Afinal, além das longas viagens e do contato com a família, os atletas que testaram positivo também têm sido liberados a retornar às atividades devido à polêmica do tempo de incubação do coronavírus no organismo humano.
Foi o que aconteceu, por exemplo, no jogo entre Atlético-GO e Flamengo, realizado no dia 12 de agosto. Três dias antes, quatro atletas da equipe goiana haviam testado positivo, porém, foram liberados para a disputa pela comissão médica da CBF, que utilizou as recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) — agência de saúde dos EUA similar à Anvisa — e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo essas diretrizes, uma pessoa com PCR positivo, em teste realizado há mais de 10 dias e assintomática durante esse tempo, não transmite mais o coronavírus, mesmo que o último PCR seja positivo.
Se tais diretrizes estão corretas ou não, o fato é que o vírus continuou a se disseminar na elite do futebol brasileiro, com o Flamengo sendo uma das equipes com maior número de casos positivos. Abaixo, o Metrópoles traçou uma linha do tempo de como o coronavírus avançou na série A do Brasileirão. Confira:
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