Rogério Ceni se manifestou pela primeira vez sobre um possível interesse do Corinthians em contratá-lo para o lugar de Tiago Nunes, demitido na última sexta-feira. O técnico do Fortaleza negou que tenha sido procurado pelo clube alvinegro, mas afirmou que ter o nome especulado é sinal de que o trabalho que ele tem feito é positivo.
A possibilidade de receber um convite surgiu principalmente depois de o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ter afirmado recentemente que não existia qualquer problema em contratar o maior ídolo do São Paulo. “É natural que se o profissional estiver fazendo um bom trabalho, as pessoas falem, opinem. A mídia fala o nome, ninguém me procurou, absolutamente nada. Fico contente, porque acho que é um reconhecimento de um trabalho, mas nada além disso”, afirmou Rogério Ceni.
“Estou firme e focado no trabalho no Fortaleza, esperamos que até o final do campeonato possamos extrair o melhor do time e manter o Fortaleza na primeira divisão do futebol brasileiro”, acrescentou o treinador.
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A declaração neste momento foi menos enfática do que o seu posicionamento anterior. Rogério Ceni sempre afirmou que treinar os rivais do São Paulo, como Corinthians e Palmeiras, seria incompatível pela história como goleiro.
Em entrevista no final de 2018, quando negociava para renovar com o Fortaleza, Rogério Ceni afirmou que se sentia apto para dirigir qualquer equipe no Brasil, mas externou o posicionamento ao ser questionado sobre uma possível ida para Corinthians e Palmeiras.
“Sei que você quer chegar em Palmeiras e Corinthians. A melhor resposta foi do presidente do Palmeiras (Maurício Galiotte). Ele disse que não seria produtivo. E concordo. A história é conflitante. Uma derrota bastaria para o torcedor dizer que eu sou são-paulino. É um respeito até com Palmeiras e Corinthians. Fora da capital, trabalharia em qualquer equipe”, afirmou.
O discurso se repetiu em outras oportunidades, quando o ex-goleiro citou até o fato de que “como ficaria aquele torcedor do São Paulo que fez uma tatuagem com o seu rosto no braço” se ele fosse para um dos rivais.
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