Depois de seis anos de inaugurado, o estádio do Corinthians, enfim, tem um nome oficial: Neo Química Arena. A venda dos naming rights foi confirmada à 0h desta terça-feira (1/9), no dia em que o clube completa 110 anos de fundação.
O acordo milionário era demanda antiga no Corinthians, que tentava vender os direitos do uso do nome da arena desde o início das obras, há cerca de 10 anos. O contrato com o grupo farmacêutico Hypera Pharma prevê o pagamento de R$ 300 milhões em 20 anos. Mas por que a comercialização dos naming rights era tão importante? O que muda na prática?
“É uma coisa nova no futebol brasileiro. A parceria feita será muito maior do que a publicidade”, afirmou Andrés Sanchez, minutos antes de anunciar a nova parceria. Embora tenha insinuado um laço maior do que os naming rights, Andrés não deu mais detalhes sobre o acordo.
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Para onde vai o dinheiro
– O principal benefício é pagar parte da enorme dívida do estádio com a construtora Odebrecht (em torno de R$ 160 milhões) e a Caixa Econômica Federal (em torno de R$ 500 milhões).
– A empresa que comprou os naming rights da arena poderá explorar espaços publicitários no local, além de camarotes e outras formas. Desta forma, a aparência do Itaquerão atual deve ser completamente modificada no futuro próximo.
– O pagamento de parte desta dívida, teoricamente, dará fôlego financeiro para o Corinthians. Isso depende, no entanto, do faturamento do clube com a bilheteria nos próximos eventos, o que está inviável devido à pandemia do novo coronavírus.
– Após os 20 anos contratuais, o acordo pode ser renovado ou o estádio pode mudar de nome e outra empresa acertar a compra do naming rights.
(Com informações da Agência Estado)
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