Botafogo, Fluminense e Vasco se manifestaram contra a posição da prefeitura do Rio de Janeiro de liberar a presença de público já em outubro. A medida deve ser adotada no dia 4, quando o rubro-negro enfrenta o Athletico-PR pelo Campeonato Brasileiro.
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Porém, medida deve ser adotada apenas na segunda etapa da competição continental. Fase de grupos deve seguir sem torcedores no estádio
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Os clubes argumentam que a decisão pode gerar um desequilíbrio na competição. “O Botafogo defende o princípio da isonomia, uma premissa básica quando se fala em competição. É uma discussão que precisa contemplar o coletivo, ou seja, todos os clubes e os cenários vivenciados em todo o país, sob os mesmos critérios. É imprescindível que haja o respaldo dos órgãos de saúde e que ocorra sem açodamentos”, afirmou o Botafogo em nota oficial.
“E antecipo aqui a todos os torcedores do Fluminense que não vamos abrir o estádio. Mesmo que o decreto libere, os jogos serão de portões fechados. Se a gente entrar no Brasileiro e todos os outros estados estiverem de portões fechados, não acho justo que o Rio jogue de portão aberto. Causa desequilíbrio na competição “, disse Mário Bittencourt, presidente do Fluminense em entrevista ao programa Troca de Passes.
“Para se liberar torcida, deve se liberar em todo território nacional, pois não se pode criar um desequilíbrio esportivo”, argumenta a nota vascaína.
O Flamengo é um dos principais interessados no retorno de seus torcedores a seus jogos. Somente nos quatro primeiros jogos do time no Brasileirão, o urubu teve prejuízo de mais de R$ 700 mil e age nos bastidores para que a medida seja efetuada.
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