Presos há mais de cinco meses no Paraguai, acusados de utilizar documentos faltos para entrar no país, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, estão livres para retornar ao Brasil. A decisão favorável ao ex-jogador foi tomada na tarde desta segunda-feira (24/8) após acordo entre a Justiça paraguaia e os brasileiros.
Mais sobre o assunto
-
Cumprindo pena em hotel, Ronaldinho faz festas com modelos, diz imprensa
O informante do jornal paraguaio contou ainda que o ex-jogador e o irmão “fazem festas com karaokês até altas horas da madrugada”
-
Nego do Borel lamenta saudades de Ronaldinho Gaúcho, preso no Paraguai
Gaúcho está preso em regime domiciliar em um hotel do Paraguai ao lado do irmão, Roberto Assis, por falsificação de documentos
Assis terá de pagar US$ 110 mil de multa. Ronaldinho, US$ 90 mil. Os valores, que totalizam cerca de R$ 1,1 milhão, serão utilizados para ajudar no combate ao coronavírus no Paraguai. Assis também se compromete a comparecer diante de uma autoridade federal a cada quatro meses.
O juiz responsável pelo caso, Gustavo Amarilla, afirmou que o processo contra Ronaldinho está suspenso. Já sobre a situação de Assis, ele detalhou: “A Justiça condena Roberto Assis a cumprir dois anos pelo uso de documentos públicos e de documento falso, mas também o beneficia com a suspensão dessa condenação. É um instituto do direito paraguaio, que permite ao réu ir pagando essa condenação desde que cumpra os requisitos”.
O caso
Ronaldinho e Assis foram presos no dia 6 de março, dois dias depois de terem entrado no Paraguai com passaportes falsos. Os dois inicialmente seriam liberados após o pagamento de uma multa, mas a Justiça aceitou um pedido do Ministério Público, que queria investigar possíveis outros crimes, e decretou a prisão preventiva, que no país pode durar até seis meses.
O post Ronaldinho e Assis estão livres para deixar prisão domiciliar no Paraguai apareceu primeiro em Metrópoles.