O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, defendeu nesta segunda-feira (10/8) o enrijecimento do protocolo sanitário adotado no Campeonato Brasileiro para evitar a propagação do coronavírus. O dirigente declarou que as medidas podem ser aperfeiçoadas para que o torneio tenha sequência sem riscos.
“O Brasileirão precisa que todos entendam e aperfeiçoem os protocolos para continuar suas atividades. É da continuidade da atividade econômica dos clubes que depende o futuro de milhares de adultos, sem falar nos jovens que se dedicam nas categorias de base”, escreveu o dirigente em seu perfil no Twitter.
Andrés também destacou que o Campeonato Paulista, encerrado no último sábado (8/8), transcorreu sem maiores problemas sanitários. Assim, pediu esforços para que isso também ocorra no Brasileirão, iniciado no fim de semana.
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“Tivemos seriedade com os protocolos que nos deram no Paulista. Se for preciso mais no Brasileiro, terão nosso apoio. Somos responsáveis porque entendemos o que o futebol brasileiro representa para aqueles que formamos e empregamos”, acrescentou.
O pedido de Andrés se dá um dia após o adiamento da partida entre Goiás e São Paulo, no estádio da Serrinha. O clube mandante só recebeu os resultados para o coronavírus horas antes da partida. Os exames iniciais apontaram dez resultados positivos, sendo que a contraprova confirmou nove casos de contaminação.
Também no domingo (9/8), o Corinthians anunciou que não realizará mais seus testes da Covid-19 no Hospital Albert Einstein, alegando “diversas falhas e inconsistência nos testes realizados até aqui por outras equipes”. Assim, avisou que vai “seguir com os exames realizados pelo mesmo laboratório de confiança utilizado durante a disputa do Campeonato Paulista”.
Instituição contratada e credenciada pela CBF para a testagem de atletas e demais envolvidos na retomada das competições nacionais, O Albert Einstein já havia aparecido no noticiário esportivo devido a uma falha em resultados de exames feitos pelo Red Bull Bragantino antes das quartas de final do Paulistão, contra o próprio Corinthians. Na ocasião, o clube do interior foi notificado sobre 23 testes positivos na delegação, incluindo nove jogadores e quatro membros da comissão técnica. Horas antes da partida, a equipe de Bragança descobriu que os resultados estavam errados.
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